segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A CULPA É DAS ESTRELAS



Quando terminei de ler este livro, senti um nó na garganta que não descia com água, tampouco com voltas em torno do quarteirão, enquanto observava as estrelas em busca de respostas. Afinal, segundo Jhon Green, a culpa é toda delas. Foi com essa citação de William Shakespeare que este autor fabuloso batizou seu livro.
Hazel Grace e Augustus Waters são duas pessoas iluminadas que deveriam ocupar o topo da lista da felicidade plena neste mundo. Assim mesmo, eles têm câncer. Hazel luta contra um câncer avançado em sua tireóide e Gus (como é chamado pelos amigos) já até perdeu uma de suas pernas na batalha contra o seu maior inimigo. Mesmo assim, eles decidiram que fariam o finito virar infinito e essa é, sem dúvida, a maior beleza deste livro.
O primeiro olhar,  o primeiro beijo, o bilhete deixado por Hazel depois da noite de amor vivida pelo casal, tudo contribui com uma pequena porcentagem para deixar este livro a beira da perfeição, daqueles que você volta a ler depois de alguns meses, com aquele gostinho de inédito.
Chorei um pouco, admito, mas ri também e torci pelos personagens e seus destinos.
Jhon Green é um poeta. E livro, um perfeito poema.

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